Até a pé nós iremos, para o que der e vier!

Na noite de ontem fomos dormir as 20h com o  barulho da chuva. Mas amanheceu nublado e foi o melhor dia em relação ao clima até agora. O sol apareceu entre nuvens depois das 11h30 e a estrada ótima, sem barro ou poeira e um e outro morrinho. Caminhada soft, de apenas 19,6km, mas mesmo assim chegamos na Pousada Santa Rita as 13h, cansados mas com boas horas para se recuperar. Logo no início da caminhada de hoje, a placa de quanto falta ao destino Chegando em Inconfidentes "A melhor parte de uma viagem é o caminho..." Na rua principal de Inconfidentes, troncos das árvores vestidas com tricô  Almoço de hoje e igual os outros dias: ovo cozido  As 13h, chegada na pousada As 14h30 a chuva do dia, mas para nossa alegria, já abrigados!

Neste terceiro dia da caminhada o clima foi totalmente diferente. As 4 horas deu a primeira pancada de chuva, as 5 a segunda e achamos que ia parar por aí.  Tomamos café e as 6h30 começamos a caminhar. Tudo ia normal, no sobe e desce morros, até que as 7:30 fechou o tempo e o caminho ficou encoberto por neblina. De repente uma trovoada e logo começou a chuva forte mas até colocarmos nossas proteções, acabamos molhando. E choveu por longas 4 horas com muita água e barro vermelho.  As 14h chegamos na Pousada Caiçara em Ouro Fino. Abrimos nossas mochilas e o que não estava em saco plástico, molhou.  Mas foi uma boa e bela experiência caminhar com mochila na chuva. Na saida da Pousada João e Joelma  Dormiram na pousada 25 peregrinos. Cenira e eu fomos os últimos a sair. Morro do Sabão  A estrada já estava barrenta pela chuva da madrugada  A neblina aproximando-se. Neblina que virou chuva forte  Já com as capas de chuva, mas molhados por dentro....rsrsrs Em...

As 6h30 começamos a caminhar sob um céu sem nuvens. As 15h15 chegamos na Pousada João e Joelma em Gramínea, Andradas - MG. Faltando 3Km para chegar na pousada, começou um chuvisco e tivemos que por nossas proteções para não se molhar. Mas a chuva passou rapidamente e deu pra tirar as capas. Fato interessante acontecido ontem: durante a manhã, encontramos um grupo de Matinhos e eles nos disseram que tinha outro grupo no caminho onde um dos casais eram de Curitiba. Faltando 6Km para chegar a pousada um homem nos alcançou e começamos a conversar. Era o cara de Curitiba. Dissemos que moramos em Mandirituba. Ele disse: tenho chácara lá. Eu disse: só falta dizer que é na Areia Branca. E ele: lá mesmo. Final da história: já estivemos na chacara deles a um 7 anos atrás. A filha deles é amiga da Anne. Mas com chapéu e óculos escuros ninguém reconheceu ninguém. Cleia e Paulo, vizinhos da Areia Branca. No dia de hoje sempre encontramos garrafinhas de água gelada. Largada, cansada e com fome... Se...